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Bruce Holland Rogers

Autor de Ashes of the Sun

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Sobre El Autor

Nota de desambiguación:

(eng) Hanovi Braddock is a pseudonym used by Bruce Holland Rogers.

Créditos de la imagen: Portrait of Bruce Holland Rogers while giving a talk about short short stories at Eurocon 2007 (Copenhagen) By Goochelaar at English Wikipedia, CC BY 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=37189245

Obras de Bruce Holland Rogers

Ashes of the Sun (1996) 101 copias
Mind Games (1992) — ghostwriter — 27 copias
The Keyhole Opera (2005) 21 copias
Don Ysidro 5 copias
Wind Over Heaven (2000) 5 copias
Vox Domini 4 copias
Bedtime Stories to Darken Your Dreams (1999) — Editor; Contribuidor — 4 copias
Estranged 3 copias
49: A Square of Stories (2013) 3 copias

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You Bet Your Planet (2005) — Contribuidor — 29 copias
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Polyphony 2 (2003) — Contribuidor — 26 copias
Polyphony 4 (2004) — Contribuidor — 26 copias
Polyphony 6 (2006) — Contribuidor — 21 copias
Best American Fantasy 2 (2009) — Contribuidor — 20 copias
Polyphony 5 (2005) — Contribuidor — 20 copias
Historical Hauntings (2001) — Contribuidor — 19 copias
Book of Dead Things (2007) — Contribuidor — 13 copias
Asimov's Science Fiction: Vol. 24, No. 6 [June 2000] (2000) — Contribuidor — 11 copias
Monster brigade 3000 (1996) — Contribuidor — 8 copias
Between the Darkness and the Fire (1998) — Contribuidor — 7 copias
Cemetery Dance Issue 60 (2009) 6 copias
Imagination Fully Dilated - Volume II (2000) — Contribuidor — 4 copias
Killers (2008) — Contribuidor — 3 copias
Realms of Fantasy, August 2009 (Vol. 15 No. 5) (2009) — Contribuidor — 3 copias
Daily Science Fiction: August 2012 (2012) — Contribuidor — 1 copia

Etiquetado

Conocimiento común

Otros nombres
Braddock, Hanovi
Fecha de nacimiento
1958
Género
male
Nacionalidad
USA
Lugar de nacimiento
Tucson, Arizona, USA
Lugares de residencia
Eugene, Oregon, USA
London, England, UK
Organizaciones
Science Fiction and Fantasy Writers of America
Aviso de desambiguación
Hanovi Braddock is a pseudonym used by Bruce Holland Rogers.

Miembros

Reseñas

What the Wind Carries — Conto — 4.5*
O Vento como femme fatale


"She was in everything, everything made him think of her, including the wind that gusted so hard that he could lean back against it without falling."


Um conto mais longo do Rogers — e isso quer dizer que saímos das duas~três páginas costumeiras para sete~oito. Logo, é mais intricado, há mais espaço para a narrativa correr, e mais espaço para desenvolver personagens.

O Bruce, aliás, se aproveita disso para pautar o conto todo em um personagem. Num cenário que passa por Kansas, Denver e Boulder, naquelas pequenas montanhas tortuosas onde sobem e descem carros a todo tempo, e de onde se olha lá de cima para o brilho da cidade lá embaixo, nosso protagonista pensa no estado atual do seu relacionamento. Um amor quase juvenil, bonitinho. Está tudo muito dando certo. Tudo encaminhado. E então... há um salto no tempo. Quinze anos de um parágrafo a outro, e o rapaz — agora um homem — já se casara e divorciara duas ou três vezes, mas ainda não conseguia tirar da cabeça aquela noite (a noite da abertura da narrativa) nas montanhas: o vento, a sensação, as luzes.

Ele começa a perseguir aquela sensação. Escolhe se mudar para Boulder (segundo o Urban Dictionary há até uma giria para as mulheres/homens bonitos da região) justamente por conta do vento e das mulheres: faz todo um planejamento para que consiga se apaixonar por "alguém tão jovem quanto ele desejava se sentir", frequenta (como visitante) uma ou duas aulas por semestre, patrulha bares universitários e livrarias. Ele é desenrolado, e consegue; "apaixona-se" segundo o narrador, grita o nome da menina aos quatro ventos, e quando transam pela primeira vez a paixão acaba. Repete o processo. A mesma ladainha de sempre para seduzir mulher e transar; mas, uma hora algo parece mudar. De quando em quando começa a ver algo de canto de olho, se vira na direção nada vê. Persegue, e a silhueta some. Até que, um dia, voltando da casa de uma das namoradas, a vê pela primeira vez: sobrenaturalmente alta, magra e de longos cabelos negros. Desaparece aqui, e aparece ali ou mais adiante: é a personificação do vento.

A partir daí corre o grosso da narrativa, e nos emaranhamos e nos sufocamos tanto quanto o personagem principal em cabelo e vento. É delírio do personagem? É uma mulher de verdade? É apenas o vento? Só lendo e tirando as próprias conclusões. A reta final do conto é muito, muito boa, violenta e estranha, tanto que só posso entregar algumas partes:

"He stumbled, but kept his feet beneath him. The black air roared around him. Threads of wind whipped his face and hands, stung his eyes, and he realized that it was her hair again, lashing him more fiercely now. Hair filled his mouth. He struggled to breathe. His feet still struck the ground, still kept him moving, but he was lost, blind, exhausted. He didn't know he had fallen until he felt the sudden jolt of stones against his hands."


Alexandrian Light— Conto — 4.0*
Manaus envolvida num Sci-Fi


"Pereira had switched bands and had more news. Someone was bombing Manaus. If it was the Americans, they would be able to stop the Soviet convoy on the Amazon and shield the paratroops who had dropped hours ago into Cairo"


A trama Cyberpunk num canto de Manaus me faz relevar o fato dele achar que a gente fala portunhol. A narrativa de três páginas é toda pautada em uma metáfora interessante. Caiu algo alienígena em Manaus, e as três potências do mundo (União Soviética, EUA e União Sino-Japonesa) estão se estapeando para serem os primeiros a chegar lá. Nossos dois protagonistas, porém, chegaram primeiro. Um brasileiro e outro cara que só sabemos se chamar Hacker — e parece saber o que está fazendo. A conclusão, que tem a ver com anjos, com a Biblioteca de Alexandria e com "barbarismo", você vai ter de ler para descobrir.

(Tudo isso em três páginas!!!! Já está virando chavão falar isso, mas sempre me pega. A partir de agora sempre que me lerem falando do Bruce Holland me imaginem de olhos arregalados e fazendo o sinal de "só três páginas!!!" com a mão.)

Don Ysidro — Conto — 4.0*
Herança Machadiana


"[Quando morri, o povo do vilarejo] veio perguntar para Susana se ela lhes permitiria ficar com qualquer coisa que considerasse inútil ou fosse jogar fora. Perguntaram por muitos objetos desnecessários. Perguntaram por coisas que eu, em carne e osso, já os havia prometido. Eles pediram, até, permissão para cavar argila branca no ponto onde eu gostava de encontrá-la. Perguntaram, e eu consenti, e lhes dei minha bênção. Éramos, antes de tudo, um povoado muito educado. [Tradução Livre]"


É impressionante o quanto de uma narrativa o Bruce Holland consegue mover com duas, três páginas. Ele é um dos mestres do miniconto, sem dúvidas. Só consigo ver duas razões do porquê dele não ser conhecido aqui, nessa ordem: 1. Só há uma edição, e é portuguesa. Ela não chega aqui, e muito menos seus contos (que estão espalhados por um monte de antologia). 2. O interesse por essa formazinha (diminuta só em quantidade de palavras) caiu. Lembro que já houve uma época que os mini e microcontos eram mais populares, acho que talvez por conta dos blogues — hoje mortos.

Com um parágrafo ele te insere totalmente na história e já te enche de perguntas. Aqui acompanhamos um narrador que morre já nas primeiras linhas, e ele continua narrando a história mesmo morto. Até aí tudo bem, há uns joguinhos com a perspectiva do morto (a esposa, viva, começa a responder por ele e a gente até certo momento não sabe se ela está ouvindo-o ou se apenas o conhece muito bem); o cenário é um desses antigos vilarejos hispânicos ou chicanos, e, ao mesmo tempo, parece um lugar real e fictício, com seus padres e com seus cristãos devotos.

E então… o povo pede o rosto e as mãos do morto.
E ele concede.

Aí… aí você tem de ler. Em três páginas ele dá umas cinco voltas no leitor, e o conto termina — mesmo em meio a rituais macabros e estranhos — com uma mensagem e com um simbolismo nobre e "pra cima". Meio "Everyday Use", da Alice Walker, mas mais fantástico, mais idiossincrático e mais doido. Não é à toa que é mais um dos contos dele nomeado ao World Fantasy.

Chambers Like a Hive — Conto — 3.0*
Entre sonho e realidade


Poderá ser que nossos sonhos sejam a luz de outro mundo refletida neste?


Um homem estranhíssimo entra na vida da protagonista "como uma cortina de fumaça", e os encontros entre ambos vão ficando cada vez mais irreais. A realidade ganha aspecto viscoso. Eles saem com frequência; mas ela estranha a maneira como ele sempre aparece: basta que ela comece a pegar no sono, a cabeça a pender sobre o peito, e então ouve as batidas na porta. Quando estão juntos ela sempre procura, na rua ou no cinema, rostos familiares que a apontem "— Vi você com fulano ontem!", mas nunca acontece.

Os encontros vão ficando mais raros, o homem cada dia que aparece está menor e com "menos cor". Ele revela para ela os "quartos como colmeias" que existem debaixo da cada cama de cada um, e conectam todas elas entre si. O ghosting — real ou fantástico — que ela leva e a conclusão deixo a cargo do leitor, afinal, são meras três páginas.

ps. achei uma nova leva de contos do Bruce Holland na internet, então logo mais, mais entradas aqui.

O Menino Morto à Tua Janela — Conto — 4.5*
O Cotidiano, o Fantástico e o Mitológico.


"Num país distante onde as cidades tinham nomes improváveis, uma mulher contemplou a figura inerte do seu bebé recém-nascido e recusou-se a ver o mesmo que a parteira. Era o seu filho. Trouxera-o ao mundo em agonia, e agora ele tinha de mamar. Encostou-lhe os lábios ao seio. – Mas ele está morto! – disse a parteira. – Não – mentiu a mãe. – Ainda agora o senti mamar. – A sua mentira era como leite para o bebé, que na realidade estava morto, mas abria agora os olhos e pontapeava com as pernas. – Está a ver? E obrigou a parteira a chamar o pai para conhecer o seu filho."


A partir dessa grande abertura, desenvolve-se um dos melhores contos (ou flash fiction; ou mini-conto; ou micro-conto — chame como quiser) que li ultimamente.

Em uma prosa de ficção extremamente concisa, polida, mas de uma cismática imaginatividade que encerra um misto de sensações e toca, por meio do fantástico, em sóbrios temas. É a narrativa um menino-morto, tão fino que voa no ar como pipa, carrega consigo amor e memória; e dái, desenvolve-se a narrativa.

Infelizmente, não acho esse livro do Bruce Holland Rogers em lugar nenhum e tenho que, por enquanto, me contentar com esses intervalados contos que encontro — com sorte — nos lados capinados do matagal das redes.

O Gênio que Vive entre a Noite e o Dia — Conto — 3.5*
Gênios e Desertos alá Scherazarde


– Primo! A história que eu tenho para te contar!
– Que fizeste agora, Tayab?


Outro destes preciosos achados, é quase pecaminoso deixar entrever muito dessa narrativa: é a experiência de leitura que o engrandece; e esse tem sido um dos pontos altos do autor para mim.

Mais uma vez imerso no fantástico e no místico, temos aqui como ponto central um mundo de gênios e desertos, que em menos de cinco páginas (ele adora trabalhar com essas ficções curtas) ganha mais vivacidade e desperta nosso interesse tanto quanto as melhores histórias das Mil e uma Noites, inspiração, certamente, para esta história.

A narração centra-se em torno de um gênio, Al-Faq, que: "vivia na fresta entre a noite e o dia. Raramente se aventurava nos mundos dos seus semelhantes, e muito menos no mundo dos mortais."

Por essa razão (a introspecção e o isolamento), e talvez pela hospitalidade, pelo bom chá, e pelo ouvido atento e curioso para com os outros, é visitado "tanto os espíritos obedientes como os desobedientes (que) o consideravam um dos seus (...) para lhe contar as suas histórias."

Al-Faq recebe a visita de Tayab, um gênio das cinzas, que podemos adjetivar como um dos desobedientes, mas que pouco importa à Al-Faq, que coloca o chá a ferver, e prepara-se para ouvir o relato da vez: envolvendo mortes, pestes, o sentido das coisas e religiosidade. Menos "Scherazardiano" e mais "Hollandiano".

Possui, entretanto, a mesma forma de conto popular, com, arrisco dizer, a mesma magia — as repetições soam intencionais — que conhecemos tão intimamente desses contos antigos. Porém, aqui, neste deserto vermelho, temos um colorido a mais, um frescor a mais, fruto da prosa atraente e da imaginação lúdica, sem arestas, do Bruce Holland. E isso faz essa narrativa um dos melhores contos das Mil e uma Noites FORA das Mil e uma Noites".

Um homem que perde tudo; uma mulher que não aceita ser restituída de um roubo; o jogo dos gênios e a apreensão de um sentido — a necessidade de se agarrar, a fim de continuar vivendo depois de uma catástrofe.

"O génio Al-faq, que talvez seja de confiança ou talvez não, regressou depois à fresta entre a noite e o dia. E se o mundo não acabou ainda, é aí que continua a viver."


Little Brother — Conto — 2.0*
Gramaticalmente perfeito, estilisticamente imperfeito.


Com menos de cinco páginas, não é trocadilho dizer que este é um conto menor do Bruce Holland. Longe do fantástico e mais próximo da especulação (ainda que de leve) da ficção científica, a prosa apesar de "redonda", perde a magia das histórias anteriores, não toca em lugar algum, apesar de riscar, em seu encalço, pequenas questões. É demasiado pautado em uma peripécia final: arriscaria dizer que totalmente composto a partir dessa virada final, ao ponto de que tudo que o precede vem escrito de maneira acessória.

Um menino deseja incessantemente ganhar um irmãozinho (o tal Little Brother) de natal, e quando a mãe finalmente lhe dá, e eles se conhecem, e brincam juntos, a primeira coisa que o menino faz é... procurar o botão de desligar.

O conto assemelha-se àquelas frases e parágrafos gramaticalmente perfeitos, mas que pouco ou nada dizem. É salgadinho de noventa e nova centavos de água e sal: não é ruim, mas também não é bom, não enche, mas também não esvazia.
… (más)
 
Denunciada
RolandoSMedeiros | Apr 26, 2024 |
This "self-help" book for writers lived up to its description as "not your typical writing book." Lots of good advice.
 
Denunciada
MarkLacy | 2 reseñas más. | May 29, 2022 |
I always hesitate to re-read a book I loved as a kid, out of fear that it won't stand up to an adult's consumption and retroactively diminish my childhood enjoyment. But I remembered a few odd things about the book and wanted to re-visit it.

I still love it. This is, hands down, the best Magic novel. It isn't as blatantly Magic as, say, Arena is. (Not that Arena is bad, it is also the best Magic novel in its own way.) There's maybe one paragraph that references specific cards explicitly (aside from Hurloon minotaur).

A bit of the plot: Ayesh is the last survivor of a country/culture that was destroyed by goblin hordes. Upon realizing that despite her best efforts, time will distort the knowledge of her people, she goes from depressed to suicidal, and goes off into the countryside to die fighting goblins. Instead, she is captured by minotaurs to be used in a scientific and political battle. Conservative minotaurs wish to follow a strict literal interpretation of their scripture and continue warring with the goblins. Liberal minotaurs wish to try to essentially Uplift the goblins to the point where war is no longer inevitable (and thus, violate scripture that pronounces goblins as vermin and infidels). Ayesh's part in this is to help the uplift process by training the goblins in the ways of her people, a mix of meditation and martial arts.

The characterization is solid. There's very few characters I'd peg as having little depth - of the 10 goblins, only 2-4 are really fleshed out, and one minotaur, Betalem is decidedly one-note. Ayesh is fantastic, beginning the novel as a self-hating, nationalistic, obsessed individual with a (at least understandable) hatred of goblins. Her arc is realistic and satisfying, without being some cheesy and unbelievable 180 change in all things. The goblins that are developed have satisfying arcs as well, though not all are necessarily happy. There's a special type of horror to some of them, like Kler's execution, which takes place when she is rational, for a crime that she committed while irrational and essentially a different person.

The action in the novel is well-written, easy to follow, with emotional impact. The temptation with fantasy action, especially fantasy action with martial arts, is to name every single move as if giving it a name like Break Lion or Thousand Leaves makes it understandable, cool, or believable. Instead, we are given actual movements. Its refreshing.

The minotaur culture is well-done, though I would have liked to see it a bit more fleshed out. There's plenty of thoughtful details that emphasize the author actually thought about the physiology of the creatures in a way few fantasy writers seem to do- no, they wouldn't use traditional human-style chairs with that sort of knee articulation. The cast/country does seem a bit sparse - we are given that this is an entire country living in the mountains, but rarely see more than a dozen named characters. This is explained away as the labyrinth is dark (minotaurs require much less light to see than humans) and minotaurs are largely secretive, tucking themselves away in the tunnel equivalent of alleys and backways and peering through secret peepholes.

I can't review the book without noting the mindfulness theme within it. Ayesh could have been a great ACT therapist. The lessons she gives the goblins could have been ripped right from the ACT textbook I'm reading. Goblin mind, diamond mind? Sounds like self-as-content and self-as-context, and the mind labeling exercises. She alludes to the leaves on the stream exercise for clearing thoughts, of the exercise in which a pain or other aversive experience is imagined as a separate physical object, at mindfulness of one's present moment, starting with the sensations from sitting in the chair, at breathing, at acting appropriately towards one's values despite feeling 'negative' emotions. It was so neat to discover this new connection from a childhood love to an adult love.

If you are only going to read one Magic novel, let this be the one.
… (más)
1 vota
Denunciada
kaitlynn_g | 2 reseñas más. | Dec 13, 2020 |

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