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Obras de Luiz Felipe Pondé

A Era do Ressentimento (2014) 12 copias

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Conocimiento común

Nombre canónico
Pondé, Luiz Felipe
Género
male

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Reseñas

Nem Guia nem Filosofia

O título promete: mas não se cumpre. Aí o 'politicamente' ajusta-se, concedamos. Mas este é o spin possível para resgatar um livro com poucos méritos.

A filosofia é, por natureza, antagonista. Está-lhe no sangue, é sua alma. O mero fato de existir como estudo é demonstração cabal da dificuldade em compreender o mundo e seus mistérios. Sua é uma história de ideias incómodas opondo pensadores ao zeitgeist dominante; é o que lhe dá força e o que a torna tão apelativa.

Eis-nos na mão o guia que se assume redundante. Talvez o título seja um piscar de olho sedutor ao repensar a filosofia, um cortar a direito com sei lá que preconceitos sobre o assunto. Seja. Arrisquemos então.

Desilusão. Ao abrir o livro depressa nos deparamos com a crua realidade que intuíamos: nem guia nem filosofia; uns meros ensaios medíocres sobre aquilo que o autor pensa acerca do Politicamente Correto. Mas o livro prometia incorreção! Pois, e o autor julga que a cumpre ao adotar a atitude de enfant terrible de opiniões fortes sobre temas controversos; apenas um colunista ressabiado a procurar criar polémica. Defeito de ofício, talvez. Nem isso importa.

Todavia, há que ser justo. Com outro título, talvez o livro fizesse sentido. Tivesse na capa O Politicamente Correto incomoda-me e vou dizer-vos porquê e já não mereceria tão dura crítica. Desinteressante, sim, muito, mas indiferente. Porventura outros, quiçá interessados no tema ou na pessoa do autor, se revissem em suas opiniões de periodista. Talvez. Mas aí ninguém se sentiria enganado.
… (más)
 
Denunciada
adsicuidade | 3 reseñas más. | Sep 8, 2018 |
Não é um livro de história da filosofia, mas um ensaio de "filosofia do dia a dia", com o objetivo de ser desagradável pra um tipo específico de pessoa - o adepto dos ideais do politicamente correto. Pondé esculacha com várias ideias: igualdade, feminismo, religião, coletivismo... e sempre se apoiando nas percepções da vida comum, aquela que nos persegue TODOS os dias...
 
Denunciada
gleizer | 3 reseñas más. | Jun 6, 2016 |
Nem Guia nem Filosofia

O título promete: mas não se cumpre. Aí o 'politicamente' ajusta-se, concedamos. Mas este é o spin possível para resgatar um livro com poucos méritos.

A filosofia é, por natureza, antagonista. Está-lhe no sangue, é sua alma. O mero fato de existir como estudo é demonstração cabal da dificuldade em compreender o mundo e seus mistérios. Sua é uma história de ideias incómodas opondo pensadores ao zeitgeist dominante; é o que lhe dá força e o que a torna tão apelativa.

Eis-nos na mão o guia que se assume redundante. Talvez o título seja um piscar de olho sedutor ao repensar a filosofia, um cortar a direito com sei lá que preconceitos sobre o assunto. Seja. Arrisquemos então.

Desilusão. Ao abrir o livro depressa nos deparamos com a crua realidade que intuíamos: nem guia nem filosofia; uns meros ensaios medíocres sobre aquilo que o autor pensa acerca do Politicamente Correto. Mas o livro prometia incorreção! Pois, e o autor julga que a cumpre ao adotar a atitude de enfant terrible de opiniões fortes sobre temas controversos; apenas um colunista ressabiado a procurar criar polémica. Defeito de ofício, talvez. Nem isso importa.

Todavia, há que ser justo. Com outro título, talvez o livro fizesse sentido. Tivesse na capa O Politicamente Correto incomoda-me e vou dizer-vos porquê e já não mereceria tão dura crítica. Desinteressante, sim, muito, mas indiferente. Porventura outros, quiçá interessados no tema ou na pessoa do autor, se revissem em suas opiniões de periodista. Talvez. Mas aí ninguém se sentiria enganado.
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Denunciada
henrique.maia | 3 reseñas más. | Aug 3, 2014 |
Depois do estrondoso sucesso do «Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil» de Leandro Narloch, começam agora a aparecer os «clones».

É nesse contexto que surge este «Guia Politicamente Incorreto da Filosofia» de autoria de Luiz Filipe Pondé, professor da PUC de São Paulo , da FAAP, articulista da «Folha» e autor de diversas obras na área.

Na introdução Pondé descreve o livro como um ensaio de ironia filosófica. No texto ataca de frente, o que exige coragem, alguns dos dogmas e pilares do discurso «politicamente correto» mas acaba por cair, em alguns casos, no exagero e numa má escolha de exemplos.

Acerta em cheio quando se lança com contundência contra falácias corriqueiras como a da desculpabilização do atraso e violência do islamismo - apelidada por tantos como uma «religião da paz» - mas peca por mau gosto - no mínimo - quando tenta algumas piadas falhadas a respeito de alguns excessos do feminismo.

É, portanto, uma obra polémica, interessante mas desigual, às vezes instigante outras apenas irritante. Com um pouco menos de radicalismo, transmitiria bem melhor as teses defendidas pelo autor, que tem o mérito de desafiar o discurso uniforme e certinho que foi tomando conta do espaço público e académico.
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½
 
Denunciada
AlexandreMonteiro | 3 reseñas más. | Oct 17, 2012 |

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