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José Regio (1901–1969)

Autor de Poemas de Deus e do Diabo

68+ Obras 178 Miembros 1 Reseña 1 Preferidas

Sobre El Autor

Nota de desambiguación:

(eng) aka José Maria dos Reis Pereira

Créditos de la imagen: Statue of José Régio in Vila do Conde By Joseolgon - Own work, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=86152775

Series

Obras de José Regio

Poemas de Deus e do Diabo (2002) 16 copias
Jogo da cabra cega (2000) 10 copias
As Encruzilhadas de Deus (1981) 8 copias
Cântico negro (2005) 8 copias
Fado (2011) 7 copias
Não vou por aí (2000) 5 copias
Uma gota de sangue (2002) 4 copias
Há Mais Mundos 4 copias
Biografia 3 copias
Contos 3 copias
Antologia 2 copias
Contos e novelas (2000) 2 copias
The Road [short fiction] (1995) 1 copia
Teatro - Volume II (2005) 1 copia

Obras relacionadas

Etiquetado

Conocimiento común

Nombre canónico
Regio, José
Nombre legal
Reis Pereira, Jose Maria dos
Otros nombres
Regio, José
Fecha de nacimiento
1901-09-17
Fecha de fallecimiento
1969-12-22
Género
male
Nacionalidad
Portugal
Lugares de residencia
Vila do Conde, Portugal (birth)
Portalegre, Portugal (death)
Ocupaciones
poet
novelist
dramatist
literary critic
Aviso de desambiguación
aka José Maria dos Reis Pereira

Miembros

Reseñas

Lèlito, um rapaz de 17 anos, sensível, inteligente, tímido, é internado pelo pai num colégio do Porto para não se perder como o seu irmão João. Incapaz de se integrar, afasta-se dos colegas e arrasta-se pelos cantos do recreio, com um livro debaixo do braço, suspirando por regressar ao seio da família, em Azurara, aos cuidados da mãe, da madrinha Libânia e da cozinheira Piedade. Os seus modos suaves e distantes provocam comentários dos perfeitos e dos outros rapazes e, uma tarde no recreio, por detrás de uma grande tília, Pedro Sarapintado chama-lhe "menina", acusam-no de gostar de "ler romances" e acabam por despi-lo para lhe fazerem uma "vistoria". Indignado e revoltado, Lèlito isola-se mais e, quando o Adélio, um matulão mais forte, lhe diz que simpatiza com ele e lhe propõe escaparem-se antes da missa para fazerem "indecências" nuns caminhos escondidos por detrás do cemitério, Lèlito reage e descobre em si um ímpeto e uma força para se afirmar contra a injustiça e a crueldade.

José Régio, num romance que parece ter algo de autobiográfico, retrata muito bem a homofobia reinante entre os rapazes (mas também tolerada, senão mesmo tacitamente encorajada, por diretores, professores e empregados) dos colégios internos portugueses na segunda metade do século XX. De entre diversos personagens interessantes (o Pedro Sarapintado, o perfeito Bento Adalberto e outros), destaca-se Adélio, por representar uma certa homossexualidade que não era reconhecida como tal à época, antes sendo vista como sinal de virilidade na tradição da Roma Antiga, a dos "machos" dominantes que seduzem e sodomizam homens ou rapazes submissos/femininos.

A estrutura do romance é bem conseguida, com uma introdução rápida ao tema principal, seguida do seu desenvolvimento progressivo e terminando numa autêntica descida aos infernos dos bairros antigos portuenses, em que o protagonista ganha consciência de si, mas soçobra fisicamente. Os últimos capítulos são excelentes e o livro termina com o regresso ao paraíso e a provável redenção, mas, mais do que isso, só mesmo lendo o volume 2, As Raízes do Futuro...
… (más)
 
Denunciada
jmx | Feb 20, 2014 |

Premios

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Estadísticas

Obras
68
También por
1
Miembros
178
Popularidad
#120,889
Valoración
½ 3.7
Reseñas
1
ISBNs
32
Idiomas
2
Favorito
1

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