Ruth RochaReseñas

This book is about understanding. Understanding that others may think differently than you do and trying to accept the quirks as they are. Understanding different ideas and coming to accept them. The illustrations are a collage mix of proportional drawings and out of proportion cut outs. It gave the book a quirky look to a quirky story. I'm not sure I appreciate the reasoning for changing names of items when it's so confusing the everyone else. But it is an exercise in understanding and appreciation,

This is a delightful and surprisingly sophisticated story about a boy who questions everything, including why things are named the way they are. He creates his own vocabulary to describe his world and surroundings to the increasing frustration of his parents, until one day, after a crisis, they figure out how to understand one another. The collage art is whimsical and quirky, and the main character, Marcelo, is an independent soul. I enjoyed this greatly.

Um reizinho mandão (que no fundo era um menino mal-educado e mimado) mandava todo mundo calar a boca. De medo, as pessoas calavam. E calaram tanto que esqueceram como falar. Sério, ninguém mais no reino sabia dizer nada.
O reizinho ficou culpado e triste (porque imaginem que chato um lugar onde é impossível conversar...) e foi atrás de um sábio que vivia no reino vizinho para ver se ele tinha algum conselho, alguma ideia sobre o que fazer para que as coisas voltassem ao normal.
O sábio disse que ele teria que bater de porta em porta até encontrar uma criança que ainda lembrasse como se fala. E lá foi o reizinho mandão, de casa em casa, sem saber se aquilo ia dar certo...
Um dos três livros que escreveu sobre reis (os outros dois são Sapo vira rei vira sapo e O rei que não sabia de nada), em O reizinho mandão a Ruth Rocha aborda — com a graça que é parte do seu estilo, mas também com seriedade — temas caros à história brasileira das últimas décadas, como democracia, poder e liberdade.

Catapimba inventou de fazer um piquenique na represa e convidou todo mundo, menos o pessoal do Sai-da-Frente, que era o nome do time de futebol da turma da rua de baixo. A Mariana sugeriu ao Catapimba que eles fizessem uma lista com o que cada um levaria. Não gostaram da ideia dela. Na hora do vamos ver, quem disse que tinha vitrola para tocar os discos que um deles levou? Quem disse que alguém pensou no abridor para as latas de comida? E onde é que estavam as bolas para as raquetes? Que frustração! Mas logo ali pertinho, subindo o morro, a turma do Sai-da-Frente também fazia um piquenique e, assim como a turma do Catapimba, ninguém tinha feito lista nenhuma...

Mais uma jóia da séria “A Turma da Nossa Rua”, O piquenique do Catapimba é uma dessas narrativas alegres e graciosas que a Ruth Rocha parece escrever com grande prazer — o prazer de quem realmente gosta da vida e das crianças.

Alvinho adorava levar pra casa tudo o que encontrava na rua.

Desde berloque, canudo,
barbante, escama, tampinha,
pau de sorvete, latinha,
até besouro chifrudo!

Sua mãe não via muita graça nessa mania e tratava de se livrar da tralha toda que o filho acumulava no quarto.
Um dia, porém, Alvinho encontrou uma pedra tão bonita — tão redonda, tão lisinha — que, assim que entrou em casa, ele a escondeu debaixo da cama. Sua mãe nem tchum.
O que Alvinho não sabia era que sua pedra não era exatamente uma pedra...
De matar de rir e com um final encantador, No caminho de Alvinho tinha uma pedra é uma dessas histórias absurdas que, contadas pela Ruth Rocha, parecem muito naturais. Quer prova maior de que o livro é bom?

vinho adorava levar pra casa tudo o que encontrava na rua.

Desde berloque, canudo,
barbante, escama, tampinha,
pau de sorvete, latinha,
até besouro chifrudo!

Sua mãe não via muita graça nessa mania e tratava de se livrar da tralha toda que o filho acumulava no quarto.
Um dia, porém, Alvinho encontrou uma pedra tão bonita — tão redonda, tão lisinha — que, assim que entrou em casa, ele a escondeu debaixo da cama. Sua mãe nem tchum.
O que Alvinho não sabia era que sua pedra não era exatamente uma pedra...
De matar de rir e com um final encantador, No caminho de Alvinho tinha uma pedra é uma dessas histórias absurdas que, contadas pela Ruth Rocha, parecem muito naturais. Quer prova maior de que o livro é bom?

Bem No Meio Da Clareira, Debaixo Da Bananeira, Os Bichos Da Floresta Resolveram Fazer Uma Festa. Mas Não Era Festa, Não! Era Um Comício Do Sr. Camaleão. Todos Protestavam Contra A Feiura Da Lagarta. Só Não Contavam Com A Sabedoria Da Mãe-Natureza Que Na Primavera Espalha Sua Beleza!

O rei que não sabia de nada é um dos três livros que a Ruth Rocha escreveu sobre reis. Assim como nos outros dois, O reizinho mandão e Sapo vira rei vira sapo, ela tratou, com aquela graça só dela, temas para lá de cabeludos, mas muito importantes, como poder e democracia.
Mas vamos ao que interessa, ou seja, a história. Um rei nomeou seus ministros para ajudá-lo a governar, porque na verdade o rei não queria era fazer nada. Esses ministros, por sua vez, puseram uma máquina para trabalhar, porque também não queriam pegar no batente, não. Porém máquina é máquina, e essa foi dando defeito atrás de defeito e pouco a pouco o país foi virando uma bagunça.
Uma hora eram os semáforos que ficavam parados no vermelho; outra hora era o jornal, que em vez de ser impresso, era picotado; sem falar nos programas de rádio que a máquina botava para tocar: chatíssimos...
Mas o pior de tudo eram os campos secos, as plantações mortas, o povo malvestido, passando fome. Eis que um belo dia o rei (que não era má pessoa, mas tinha deixado toda essa maldade acontecer) decide sair do castelo para passear. Ele não sabia o tamanho da encrenca em que estava se metendo...

A passagem secreta de uma velha casa vai causar muito mais surpresa do que se poderia imaginar. Aquela não era uma porta qualquer, era uma abertura para um mundo repleto de viagens inesquecíveis!

Alvinho só queria uma coisa da vida: ter um cachorro. Mas sua mãe não deixava, seu pai não deixava, a empregada não deixava. Tudo porque a dona Violeta, a síndica, proibia qualquer pessoa de criar animais no prédio, que se chamava City of Taubaté.
Até que chegou um menino novo, o Marcos, para brincar com Alvinho e seus amigos. Ele era neto da dona Violeta e, apesar desse defeito, era um cara legal. Um dia o Marcos levou um cachorro grandão e peludo chamado Wenceslau para dentro do apartamento da avó — sem que ela soubesse, imaginem.
O resto, é claro, eu não posso contar. Mas a Ruth Rocha pode. Ainda bem!

Nas Histórias Desta Série, As Crianças São Sempre Protagonistas. Altas Ou Baixas, Comportadas Ou Arteiras, O Que Elas Têm Em Comum É A Alegria De Viver, Além De Muita Atitude E Personalidade! Quem Não Se Lembra De Quando Deixou De Acreditar Em Papai Noel E De Como Sentiu Vergonha Por Nunca Ter Pensado Nisso Antes A Menina Desta História Está Passando Por Esse Momento. Como Será Que Ela Vai Reagir

Beto era amigo de todo mundo lá na rua do Catapimba, do Caloca, do Armandinho. E não só: também era amigo do padeiro, do sapateiro, do senhor do carrinho de pipocas. Mas no Natal era sempre a mesma coisa: o pai do Beto não tinha dinheiro para comprar uma árvore para a família. Isso deixava o Beto muito, muito triste.

Então ele resolveu plantar uma muda de árvore e cuidar dela. Todo dia ele ia até o terreno regar a mudinha, que cresceu e ficou linda. Em dezembro, chegou a hora de levar a árvore para casa. Mas como? Ele ia cortar, serrar, matar aquele ser de que ele cuidou com tanto carinho? O que fazer? Só ele podia decidir...

Este é mais um volume da série “A Turma da Nossa Rua”, em que a Ruth Rocha narra sempre uma história que poderia ter acontecido logo ali virando a esquina da nossa casa, mostrando as dificuldades e as belezas da nossa vida (nada) comum.

Catapimba é um garoto legal. Amigo da turma toda centroavante e secretário do Estrela-d'alva Futebol Clube com ele o tempo só esquenta quando o Armandinho não apita o jogo direito. Nos livros desta série cada história é uma aventura sempre contada daquele jeito gostoso característico de Ruth Rocha! Em "Como se fosse dinheiro" você vai descobrir a diferença entre uma bala e uma moeda ... E quando alguém não quiser dar seu troco... vai saber que a coisa pode "dar bode"!

As palavras podem nos parecer duras, suaves, feias, bonitas, tristes, alegres... Expressam tanto verdades como mentiras, portanto devem ser bem dimensionadas antes de ser ditas. Este livro possibilita discussões sobre ética nos relacionamentos e as consequências das palavras mal avaliadas. Escrito em forma de poema narrativo.

No início desse livro tem um aviso: “Uma história que parece história de fadas, mas não é. Também parece história para criança pequena, mas não é”. Então do que fala realmente essa história?
De um príncipe e de uma princesa, irmãos, que viviam num castelo fazendo tudo o que mandava a tradição: ele estudando para matar dragões, ela aprendendo a fazer doces e bordados; ele se preparando para sair pelo mundo atrás de aventuras; ela se acostumando a ficar em casa eternamente (que chato...) à espera de um marido etc.
Com um narrador que conversa o tempo inteiro com o leitor, Procurando firme questiona velhos valores do mundo das princesas (e, claro, do nosso!) e assim, sem ser panfletário nem perder a graça, apresenta o pensamento feminista para o jovem leitor. É a cara da Ruth: ousado, engraçado, poético e brilhante.

1) Um manuscrito encontrado entre os pertences do professor Sintomático de Aquino parece provar a existência de vida inteligente fora do planeta Terra. 2) Uma São Paulo entupida de gente e com trânsito eternamente engarrafado obriga as pessoas a trocar favores absurdos, como: Fulana vai ao dentista por Beltrano, já que ela mora perto do consultório, enquanto Beltrano vai à costureira sua vizinha experimentar o vestido de Fulana. 3) Uma escola onde os alunos vivem metidos dentro de vidros, para se comportarem direito, se vê diante de uma verdadeira revolução com a chegada de um novo aluno, que, sem dinheiro para comprar seu vidro, se manifesta livremente dentro e fora da sala de aula.

Os três enredos acima compõem Este admirável mundo louco, admirável incursão da Ruth Rocha no terreno da ficção científica. Sua leitura não deixa dúvidas: nossa sociedade ainda tem muito o que melhorar.

ALVINHO, A APRESENTADORA DE TV E O CAMPEAO

Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento firmado pela Organização das Nações Unidas logo após os horrores da Segunda Guerra Mundial, é o maior acordo de convivência entre os povos da Terra. Foi adaptada por Ruth Rocha para que as crianças entendam que o caminho a ser trilhado pela humanidade passa pela paz, pelo respeito, pelo amor e pela igualdade.

Este volume é a reunião de quatro histórias irreverentes: em “O dia em que eu mordi Jesus Cristo”, uma menina curiosa resolve fazer a primeira comunhão, mas fica cabreira com uma informação que lhe chega sabe-se lá de onde: não se pode morder a hóstia, senão ela sangra; em “Apanhei assim mesmo...”, um garoto levado fuma vários cigarros e cai de cima do muro no quintal da vizinha (e essa nem é a coisa mais absurda que acontece com ele nesse dia); em “Bom pra tosse...” Felipinho, que repetiu de ano, começa a trabalhar de entregador num supermercado e surpreende (não por ter aceitado pegar no batente) sua desesperada mãe; em “O dia em que meu primo quebrou a cabeça do meu pai” Ruizito, um primo certinho demais, que só tira 10 na escola, leva flores para a vovó e se veste do jeito que a mãe dele quer, acaba por se dar mal.

De Que Vale Ser Um Burro Genial Se O Tipo Não Consegue Ser Um Burro Legal Eugênio Era Um Gênio, Mas Vivia Empacado, Fazia Muita Onda, Era Muito Mimado! Mas O Mundo Gira, A Vida Não Pode Parar. E O Nosso Amigo Eugênio Terá De Desempacar.

Se Você Fosse Noé, E Tivesse De Fazer Uma Arca, Que Bichos Colocaria Na Sua Barca Peru, Macaco, Aranha, Pato, Avestruz, Pulga, Galinha, Carrapato Qual Seria A Sua Decisão Que Bichos Você Salvaria Da Inundação As Histórias Da Série Vou Te Contar! Foram Escritas Por Ruth Rocha Durante Os Anos De 1969 A 1981. São Histórias Que Mostram Situações E Personagens Que Valorizam A Independência De Pensamento E A Ousadia: Um Coelhinho Que Não Queria Ser Coelho De Páscoa E Escolhe Outra Profissão, Um Menino Fazendeiro Que Se Torna Amigo De Um Menino Escravo, Um Macaco E Um Porco Que São Companheiros De Aventuras E Saem Pelo Mundo Ajudando As Pessoas... E Muitas Outras Coisas Mirabolantes, Que A Gente Lê, Relê E Sempre Dão Muito Que Pensar!

Alvinho era o rei da mentira... bandido que adora furar cachorros se chama Furacão... Assim era Alvinho, o menino cheio de invenções. Um dia, viveu uma aventura e tanto, envolvendo milhões de dólares e um passeio pelo autódromo de Interlagos com o campeão mundial. Dá pra acreditar?

A Odisseia conta a viagem de Ulisses, de barco, para casa, depois de dez anos longe do filho Telêmaco e da esposa Penélope. Como se não bastasse ter lutado na Guerra de Troia (a Guerra de Troia é assunto do outro poema de Homero, a Ilíada), o herói grego ainda vai ter que encarar uma aventura de tirar o fôlego, já que Poseidon, o deus do mar, está bravo com Ulisses e por isso resolve dificultar seu regresso para sua Ítaca natal. Assim, Ulisses é obrigado a enfrentar os ciclopes, gigantes com um único olho no meio da testa; resistir às sereias, que seduzem os marinheiros para o fundo do oceano; ser hóspede de uma feiticeira, que transforma seus companheiros em porcos; e muitas coisas mais. Sem falar que, quando chega ao seu destino, precisa armar uma vingança contra os invasores de seu palácio.

Tudo isso contado por um poeta genial de 27 séculos atrás e recontado agora pela Ruth Rocha, com seu estilo saboroso e único. As ilustrações de Eduardo Rocha, marido da Ruth, ajudam o leitor a chegar ainda mais para perto daquele mundo fantástico e inesquecível.

Se um macaco incomoda muita gente, imagine mil, chegando de repente, numa pequena cidade do interior. Parece até filme de terror. E a cidade inteira ficou chocada ao sofrer a invasão da macacada.

Falcatruas De Todo O Tipo Acontecem Na Cidade De Egolândia, Onde A Impunidade É A Lei. Um Dia, Porém, Acontece Algo Curioso: À Medida Que Vão Sendo Descobertas As Fraudes Do Prefeito Egomeu E Dos Vereadores, Enormes Rabos Surgem Em Seus Corpos E Começam A Enroscar-Se Uns Nos Outros. Uma Hilariante Crítica Aos Políticos Que Têm O Rabo Preso