Carlos Silva
Autor de Diario De Fernando (Diarios Mexicanos)
Series
Obras de Carlos Silva
Filho de peixe sabe nadar 2 copias
International Journal of E-Planning Research (IJEPR). Volume 5, Issue 1, January - March 2016, (2016) 2 copias
Trial Version 2 copias
Dolinas e Lagoas em Sicó 2 copias
101 Preguntas De Historia Que Todo Mexicano Debe Responder/ 101 Questions about History that Every Mexican Should… (2007) 2 copias
La Posrevolucion/ The Post-Revolution: 1917-1940 (Historias De Verdad) (Spanish Edition) (2007) 1 copia
Os Herdeiros de Septem 1 copia
Inovação Curricular, Formação de Professores e Melhoria da Escola O referencial do projeto PROCUR 1 copia
Amo-te (Liberdade) 1 copia
Jesús Soto y La Fiolosfía 1 copia
Fénix Fanzine n.º 1 1 copia
4nj05 1 copia
7 Virtudes 1 copia
7 Pecados 1 copia
Gosma Literária 1 copia
Boa noite, Gonçalo 1 copia
Perdidos 1 copia
Tecendo Nós 1 copia
Jesús Soto y la filosofía 1 copia
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Fénix Anthology Of Science Fiction and Fantasy Volume I — Contribuidor — 1 copia
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O DOCUMENTO, de Ana Ferreira
Não foi o melhor conto que eu já li da Ana Ferreira. Também não foi o pior, mas ficou um pouco aquém daquilo que ela é capaz. O problema não é a temática e sim a exploração da mesma. Associo mais facilmente esta autora a histórias cómicas, caóticas, movimentadas e com muito bom calão à mistura. O que não quer dizer que seja errado explorar outras opções.
Achei desnecessário a editora ser uma escritora frustrada. Era preferível cingirmo-nos ao autor que submete a sua obra para apreciação e a editora que insiste em alterações que não são do agrado do autor. Situações como essa são do mais comum que há (ou deveriam ser) no meio editorial a autora poderia ter enveredado por esse caminho.
Outra opção teria sido a inversa, isto é, focar-se no aspecto da editora/escritora frustrada, mas aí o amigo deixava de ser escritor e passava a ser outra coisa. Qualquer um desses plots era viável, o que já não era tão viável era a sua simultânea exploração.
Acredito que cada história tem a sua maneira específica de ser contada, consoante a pessoa que a escreve. E mesmo não sendo, para mim, do melhor que ela produziu, é evidente que há um lado muito pessoal, muito autobiográfico nesta história. No final, a lição está lá para quem se digne a aprendê-la.
DILIGÊNCIA, de Carlos Silva
Gostei do conceito dos ferradentes - é o tipo de criatura ideal para uma história destas - mas não gostei muito do nome. Soa um pouco abrasileirado. Nada contra o Brasil, até porque muito do que li na minha infância e juventude veio desse 'país irmão', é apenas a sonoridade do termo 'ferradentes' que parece um pouco deslocada da nossa. De qualquer modo, uma rápida consideração de outras alternativas faz concluir que não há muito por onde se escolher se se quiser um nome chamativo e poderoso. Fiquemos assim.
Fora este (longo) aparte inicial, apreciei bastante este conto. Está bem trabalhado, nomeadamente ao nível da personagem principal e da oposição entre da sua vontade de lutar e matar quando não pode e a sua hesitação em fazer isso quando é ordenado. Semião é um soldado forjado pela guerra com os ferradentes, treinado para matar sem hesitar, mas hesita num momento chave e isso acaba por ser o seu fim.
É um personagem que gera simpatia pela sua perda e é um sinal de grande perspicácia despachá-lo de forma tão rápida (até a frase que descreve a sua morte é curta). A sobrevivência de Semião não teria o mesmo impacto. Arrisco mesmo dizer que seria o pior dos finais.
O PROTÓTIPO, de Pedro Cipriano
Demasiado curto, na minha opinião, para o tema que é. Está lá tudo - a sensação de vazio após chegar ao topo, a busca de um propósito novo e o altruísmo final - só que faltou desenvolver mais a personagem. Não temos tempo de desprezá-la, odiá-la ou estimá-la. As coisas acontecem tão depressa que não há tempo para isso.
Armin toma as suas decisões por via da introspecção quando deveria tomá-las por via da observação. Seria ao observar as consequências das suas acções (ou falta delas) que ele se aperceberia do que deveria fazer. Ao deixar que a sua consciência decida, das duas uma: ou havia já uma predisposição para a decisão tomada (e nesse caso não se pode considerar que tenha havido uma decisão, quando muito uma aplicação tardia) ou havia uma tendência para ambos os lados e o que ganhou, ganhou quase por mero acaso.
O PACIENTE É O MAIS FORTE, de Pedro Pereira
Não há dúvida de que a paciência é uma virtude preciosa. Todavia, neste caso, a palavra que eu usaria para classificar este conto seria 'passividade'. Ormim limita-se a ficar quieto e a aguentar. É uma forma de paciência, não digo o contrário, mas não a mais apelativa para uma história. Como pitch a premissa 'É uma história sobre o duelo entre dois magos e ganha o que fica quieto'.
Julgo que a história teria muito mais ganhar se os magos estivessem mais equilibrados ou se a balança pendesse mais para o lado de Taird. Em ambos os casos, a 'paciência' poderia ser o aguardar da oportunidade perfeita para atacar. De resto, nada a criticar.
CORPO, ALMA E CORAÇÃO, de Carina Portugal
Gostei bastante da forma como o conto está escrito, mas confesso que me passou um pouco ao lado a parte da caridade. Pontos para as descrições: detalhadas, mas sem exagero.
O QUE NÃO CURA SATISFAZ, de Ana Ferreira
Não está mau. O pior mesmo é a mancha de texto. Precisava de parágrafos um pouco mais curtos para tornar a leitura mais fácil.… (más)