Ana Hatherly (1929–2015)
Autor de O mestre
Obras de Ana Hatherly
a reinvenção da leitura 2 copias
Eros Frenético 2 copias
A Néo-Penélope 2 copias
Nove incursões 1 copia
Poesia (1958-1978) 1 copia
O cisne intacto 1 copia
Rilkeana - Variações elegíacas 1 copia
O escritor, 1967-1972 1 copia
Poesia, 1958/1978 1 copia
O pavão negro 1 copia
Poesia 1958-1978 1 copia
Nove incursoes 1 copia
Anacrusa: 68 sonhos 1 copia
Férias de Agosto 1 copia
A Cidade das Palavras 1 copia
O Escritor 1 copia
Etiquetado
Conocimiento común
- Nombre canónico
- Hatherly, Ana
- Nombre legal
- Hatherly, Anna Maria
- Fecha de nacimiento
- 1929-05-08
- Fecha de fallecimiento
- 2015-08-05
- Género
- female
- Nacionalidad
- Portugal
- Lugar de nacimiento
- Porto, Portugal
- Lugar de fallecimiento
- Lissabon, Portugal
- Educación
- Universität Lissabon (Germanistik)
Berkeley University, California, USA (Hispanistik) - Ocupaciones
- Schriftstellerin
Literaturwissenschaftlerin
Malerin - Organizaciones
- Universidade Nova de Lisboa
Loreto 13
P.E.N.
Hispanic Society of America
Miembros
Reseñas
Estadísticas
- Obras
- 42
- Miembros
- 84
- Popularidad
- #216,911
- Valoración
- 4.2
- Reseñas
- 1
- ISBNs
- 22
- Idiomas
- 1
O primeiro texto, de autoria do Visconde de Asseca (provavelmente o terceiro visconde, Diogo Correia de Sá, intitula-se "Defesa da manice em abono das senhoras mulheres contra a murmuração dos homens". É um texto elegante, invocando a razão e os clássicos como fundamento para a sua defesa. "É a semelhança o primeiro incentivo do amor. Forçosamente, então, há de haver maior amor onde houver maior semelhança."
O segundo texto, de autoria de Frei João Manuel (talvez um monge de Alcobaça), foi escrito como resposta ao primeiro e tem o título "Invectiva da formosura contra o indecoroso abuso da manice em resposta à defesa feminina feita para manifesta ainda que indigna proteção do mesmo delírio". Tal como o próprio título, este texto é extremamente jocoso e muito divertido ("é pois uma mana, uma mona enfeitada"), apesar de utilizar os mesmos argumentos do primeiro, a razão e os clássicos. "Como pode uma formosura render-se a outra (...) A maior oposição que há é a das formosuras entre si: fazem-se a guerra com exércitos de perfeições e, julgando-se igualmente poderosas, se consideram incontrastáveis."
Provavelmente, dois dos primeiros ensaios em língua portuguesa sobre a homossexualidade.… (más)