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Natália Correia (1923–1993)

Autor de A Madona

38 Obras 118 Miembros 1 Reseña

Sobre El Autor

Obras de Natália Correia

A Madona (1968) 20 copias
Poesia Completa (1993) 11 copias
O encoberto 4 copias
Sonetos românticos (1991) 3 copias

Etiquetado

Conocimiento común

Nombre canónico
Correia, Natália
Nombre legal
Correia, Natália de Oliveira
Fecha de nacimiento
1923-09-13
Fecha de fallecimiento
1993-03-16
Género
female
Nacionalidad
Portugal
Lugar de nacimiento
São Miguel Island, Azores, Portugal
Lugar de fallecimiento
Lisbon, Portugal
Lugares de residencia
Lisbon, Portugal
Ocupaciones
poet
politician
political activist
playwright
journalist
screenwriter (mostrar todos 10)
translator
essayist
novelist
lyricist
Biografía breve
Natália Correia was born in Fajã de Baixo on the island of São Miguel in the Azores of Portugal. Her parents were Maria José de Oliveira, a primary school teacher and her husband Manuel de Medeiros Correia. When Natália was 11, her father emigrated to Brazil, and she and her older sister moved with their mother to Lisbon. In 1945, she made her literary debut with a children's book called A Grande Aventura de Um Pequeno Herói (Great Adventures of a Small Hero). She became familiar with all forms of literature as a poet, playwright, novelist, essayist, translator, journalist, screenwriter, and editor. She demonstrated a deep affection for the beauty of her native island in her work, and was much influenced by surrealism. Her works spanned the spectrum from poetic romanticism to satire. She became active in the opposition to the regime of Portugese dictator António Oliveira Salazar. For the publication of her Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica (Anthology of Portuguese Erotic Poetry and Satire, 1966), considered offensive by the authorities, she was sentenced to three years in prison, but the term was suspended. She was also put on trial as the editor of Novas Cartas Portuguesas (New Portuguese Letters) written by The Three Marias: Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa and Maria Teresa Horta. In 1980, after Portugal's bloodless revolution of 1974, she was elected to Parliament as a member of the Partido Popular Democrático (PPD). Her home became a meeting place for well-known writers such as Henry Miller, Graham Greene and Eugène Ionesco. In 1991, she received the Grand Prize in Poetry from the Associação Portuguesa de Escritores for her book Sonetos Românticos (Romantic Sonnets), considered one of the most beautiful contemporary literary works in Portuguese. She married four times during her 70 years.

Miembros

Reseñas

Natália Correia foi uma grande mulher. Mas ‘A Madona’ não é, na minha opinião, um grande romance. A linguagem é demasiado carregada, cabendo ao leitor esse esforço desmedido de a transportar ao longo de todo o livro, sem uma aerodinâmica que favoreça a levitação. O defeito não advém, como é óbvio, do uso de um estilo poético por si só. Há inúmeros exemplos de poetas que conseguem usar, em prosa, uma linguagem poética de forma mais singela e parcimoniosa – mas Natália é, talvez por natureza, excessiva; outros há (raros, é certo) que conseguem sustentar esse excesso verbal, por uma qualquer combinação alquímica de ritmo e furor. A narrativa segue também um caminho tortuoso, sem que daí resulte nenhum prémio para o leitor, apenas dificuldade. Não quero com isto dizer que os livros tenham de ser fáceis. Mas a dificuldade deve ter uma razão e um prémio. Senão é mera coqueteria intelectual.

Em termos históricos é compreensível a importância deste livro. Em 1968, Portugal, uma voz feminina que se articulasse nestes moldes, não poderia deixar de agitar águas estagnadas ou arejar o mofo de sacristia. A forma como fala do sexo e do desejo como aspetos matriciais da experiência humana é ainda extremamente atual. A este respeito vivemos ainda de forma paradoxal, numa sociedade em que a ideia de sexo é pervasiva, mas não declarada, obsessiva, mas pouco consequente. Uma sociedade cada vez mais atomizada, em que tudo é uma excrescência dessa falta de consequência: talvez nunca se tenha falado tanto e feito tão pouco. A moral católica continua a exercer uma força espectral: o sexo e o desejo não são assim tão importantes. Como a água, que encontra sempre o seu caminho, também a energia sexual é impossível de conter; e as ditas excrescências dessa contenção tomam formas perfeitamente pavorosas e inesperadas, procurando uma libertação por outros meios. É por essas e por outras que as paixões simples não têm nada de banal.
… (más)
 
Denunciada
pedro.rondulha.gomes | Apr 25, 2024 |

Premios

Estadísticas

Obras
38
Miembros
118
Popularidad
#167,490
Valoración
½ 3.7
Reseñas
1
ISBNs
24
Idiomas
1

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