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Cargando... As destruições provocadas pelas Invasões Francesas em Leiriapor Ricardo Charters d'Azevedo
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Este livro apresenta bastantes novidades sobre as destruições provocadas pelas “invasões francesas” no património edificado de Leiria, da natural responsabilidade dos exércitos franceses, ingleses, espanhóis e portugueses que por esta cidade passavam ou aí aboletavam.
No final da Guerra Peninsular, quando os exércitos franceses abandonaram Leiria, em Março de 1911, deixaram-na destruída. Praticamente todas as igrejas foram incendiadas e, muito particularmente, o Paço Episcopal na cerca do castelo (onde hoje está sediada a PSP) e a sacristia da Sé, como se pode verificar num desenho da época, que faz capa ao livro, onde se vê que estes edifícios estão destelhados.
Durante anos não se soube exactamente qual o nível exacto desta destruição, mas com este livro tal se consegue apresentar, pois o autor teve acesso à situação, rua a rua, casa a casa da cidade, o que ficou de pé e habitável ou destruído, queimado ou arrasado, a partir da saída do exército francês comandado por Massena, em Março de 1811.
Apresenta-se ainda a lista dos proprietários de cada casa em Leiria, em 1820, e o valor da dízima paga por eles, pelo que se pode ver que nesses 9 anos houve algumas melhorias, assim como se fica a conhecer a interessante toponímia de Leiria no primeiro quartel do século XIX.
O livro apresenta igualmente, de forma resumida, o resultado da distribuição das cem mil libras, que foi o “donativo votado pelo Parlamento do Reino Unido da Grã-Bretanha, e Irlanda pelo socorro das terras de Portugal devastadas pelo inimigo em 1810”.
Sobre este tema – as invasões francesas em Leiria – o autor co-publicou recentemente um livro com o título “Villa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria e as suas relações familiares (séc. XIX)”, (Gradiva, 2007), onde o Iº Capítulo trata exclusivamente o tema. O interesse do autor sobre este tema é explicado pelo facto de um oficial inglês, William Charters, ser o seu tetravô, e ter vindo para Portugal para combater as tropas Napoleónicas, no quadro dos acordos que o governo português da altura celebrou com o governo inglês, e por cá se tenha casado e fixado. ( )