Pulse en una miniatura para ir a Google Books.
Cargando... Obra imaturapor Mário de Andrade
Ninguno Cargando...
Inscríbete en LibraryThing para averiguar si este libro te gustará. Actualmente no hay Conversaciones sobre este libro. sin reseñas | añadir una reseña
No se han encontrado descripciones de biblioteca. |
Debates activosNingunoCubiertas populares
Google Books — Cargando... ValoraciónPromedio:
¿Eres tú?Conviértete en un Autor de LibraryThing. |
Obra imatura é a reunião de primeiras incursões de Mário de Andrade em três searas – a poesia, a ficção e o ensaio – que iria trilhar em seu percurso artístico. Como primeiros passos, buscam direções a serem completadas, mas nem por isso deixam de ser obras essenciais para entender estas faces do artista múltiplo que foi Mário de Andrade e os vários modernismos que existiram dentro do modernismo brasileiro.
Há uma gota de sangue em cada poema, de 1917, é um libelo pacifista do jovem Mário, escrito no calor da hora. É o canto de um brasileiro a favor daquilo de bom que a Europa pode legar ao Brasil – como a riqueza de sua literatura – e contra o que pode destruir essa Europa positiva, como a insânia da guerra.
Em Primeiro andar, de 1926, seleção de contos escritos de 1914 a 1922 (na segunda edição, Mário incluiria textos posteriores), vemos o progressivo avanço estético da prosa do autor. Aos poucos, a linguagem erudita do narrador e a oralidade dos personagens se confundem, até a fusão radical que alcançaria no romance Macunaíma.
O ensaio A escrava que não é Isaura mostra o pensador Mário de Andrade, estudando as vanguardas enquanto elas se formavam e enquanto o país as absorvia para conceber uma arte moderna brasileira. Tentativa de criar uma poética modernista, o ensaio teve rudimentos apresentados pela primeira vez em 1922, mas o livro sairia apenas em 1925.
Obra imatura é um rico complexo de arte e pensamento sobre a arte, de um escritor para quem a literatura era feita a cada dia, no diálogo com outras culturas e com a realidade. ( )