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Cargando... Memórias de um Soldado de Milícias (1854)por Manuel Antônio de Almeida
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Inscríbete en LibraryThing para averiguar si este libro te gustará. Actualmente no hay Conversaciones sobre este libro. O livro conta uma história do "tempo do rei", isto é, de Dom João VI. É a história de Leonardo, filho de Leonardo Pataca e Maria da Hortaliça, que se conheceram no navio que os trazia de Portugal ao Brasil. Chegando ao Rio de Janeiro, logo sentiram-se os efeitos do namoro a bordo - nasceu um robusto garoto que recebeu o nome do pai. Passado algum tempo e depois de muitas brigas, Maria foge com um capitão e regressa a Portugal. Leonardo deixa o filho na casa do padrinho, um barbeiro. O padrinho se afeiçoa ao menino, que, no entanto, é um grande bagunceiro e está sempre aprontando travessuras. O padrinho e a madrinha (também chamados de compadre e comadre) se preocupam com o seu futuro, mas o garoto não quer saber de estudar nem de trabalhar, crescendo como um verdadeiro vadio. Já rapaz, conhece a mulata Vidinha e apaixona-se por ela. Mas Vidinha tem outros pretendentes e, por ela, Leonardo acaba por meter-se em brigas e encrencas, passando a ser bem conhecido pelo major Vidigal, temido chefe de polícia da cidade do Rio de Janeiro. Chega a ser preso mas, por interferência da comadre, se torna cabo da guarda do major Vidigal, embora não tenha nenhuma inclinação para essa função; ao contrário, continua a fazer das suas e vive mais preso do que solto. Contando sempre com a proteção da comadre, que sabe de alguns segredos amorosos do major, Leonardo vai superando as dificuldades e alcança o posto de sargento de milícias. Faltava só a felicidade no amor e ela vem na figura de Luisinha, uma antiga paixão de Leonardo que a tinha perdido para outro, um tal de José Manuel, que veio a falecer. Luisinha, na verdade, nada sentia pelo marido e não sofreu com sua morte. Quando Leonardo foi dar-lhe os pêsames, os dois se sentiram novamente atraídos e pouco tempo depois casaram-se e foram felizes. E assim termina a história. "Era no tempo do rei". Assim começa o romance de Manuel Antônio de Almeida. O rei, no caso, é uma referência a D. João VI, que viveu no Rio de Janeiro, Juntamente com a corte portuguesa, entre !*08 e 1821. "Memórias de um Sargento de Milícias" acompanha a vida e as desventuras de Leonardo, desde sua infância, quando foi abandonado pelo pai, até a idade adulta, fase na qual se envolve em diversas confusões, muitas delas motivadas por mulheres. A narrativa é bem humorada, e os personagens - longe de serem discriminados entre mocinhos e vilões - exibem virtudes e defeitos. Manuel Antônio de Almeida foge completamente ao idealismo romântico de sua época. Se há traços românticos em sua obra, estão no tom irônico e satírico que assume o narrador. Nos estudos sobre a obra, houve uma linha de interpretação que seguiu Mário de Andrade e classificou o romance como uma manifestação tardia do “romance picaresco”, gênero popular espanhol medieval dos séculos XVII e XVIII. O gênero picaresco – do qual o mais ilustre representante é o romance Lazareto de Tormes – caracteriza-se por narrar, em primeira pessoa, os infortúnios de um pícaro, um garoto inocente e puro que se torna amargo à medida que entra em contato com a dureza das condições de sobrevivência. Por isso procura sempre agradar seus superiores. O pícaro tem geralmente um destino negativo, acaba por aceitar a mediocridade e acomodar-se na lamentação desiludida, na miséria ou num casamento que não lhe dá prazer algum. Nenhuma dessas características, porém, está presente em “Memórias de um Sargento de Milícias”. Leonardo não é inocente. Ao contrário, parece já ter nascido com “maus bofes”, como afirma a vizinha agourenta. É mais apropriado, por isso, classificar essa obra como um “romance malandro”, de cunho satírico e com elementos de fábula. Esse gênero frutificará em vários romances posteriores, como Macunaíma e Serafim Ponte Grande. Ambos muito inferiores, esteticamengte falando. "Em 1853, levado pelo seu trabalho de jornalista em busca do assunto, forçado pelas exigências da publicação periódica, mas dominando agilmente essas condições, Manuel Antônio de Almeida iniciava em folhetins semanais do Correio Mercantil as suas Memórias de um Sargento de Milícias. Estes folhetins iriam constituir um dos romances mais interessantes, uma das produções mais originais e extraordinárias da ficção americana. Muito moço, então com 22 anos apenas, Manuel Antônio de Almeida transferia a sua vida de aventureiro muito disponível, tanto de espírito como de existência, numa crônica semi-histórica de aventuras, em que relatava os casos e as adaptações vitais de um bom e legítimo pícaro , o Leonardo. E é comovente observar que contra os costumes dramáticos do tempo, ele fazia o seu herói acabar bem, à feição dos filmes do cinema comercial, casado e nulificado em cinzenta burguesia. Talvez, moço ainda, mas surrado pela vida, também ele sonhasse para si mesmo igual fim¿" (Mário de Andrade) sin reseñas | añadir una reseña
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Memorias de un Sargento de Milicias es la u nica novela de Manuel Antonio de Almeida (Brasil, 1831-1861), fue escrita para el folleti n del diario carioca Correio Mercantil cuando el autor teni a solo veintido s an os y se ha convertido en un referente de la narrativa realista en el Brasil. Memorias de un sargento de milicias es un novela picaresca, de la vida pobre en el Ri o de Janeiro de Juan VI, y constituye una galeri a de tipos populares al tiempo que presenta un corte sincro nico de la vida familiar brasilen a en los medios urbanos, en una fase en que prevaleci a una estructura social que ya no era colonial aunque todavi a se encontraba alejada del cuadro industrial burgue s. Realismo social, costumbrismo y un cara cter picaresco son los tres pilares que confluyen en esta novela. Memorias de un Sargento de Milicias es uno de esos libros que a veces irrumpen, por asi decirlo, al margen de las literaturas. Lo que mueve a sus autores es en esencia una reaccio n temperamental, que los lleva a enfrentarse a la reto rica de su tiempo y a una visio n realista de la vida, enriquecida por ellos con la acentuacio n deliberada de hechos y personas, valie ndose del humorismo, el sarcasmo, del perfil grotesco o caricaturesco, o de la burla. Mario de Andrade. No se han encontrado descripciones de biblioteca. |
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