Pulse en una miniatura para ir a Google Books.
Cargando... The Aleph [short story]por Jorge Luís Borges
Ninguno Cargando...
Inscríbete en LibraryThing para averiguar si este libro te gustará.
sin reseñas | añadir una reseña
Contenido enEl aleph por Julio Ortega Collected Fictions por Jorge Luis Borges (indirecto) Gesammelte Werke, 9 Bde., Bd.5, Erzählungen por Jorge Luis Borges (indirecto) Obras Completas, 1923-1949 por Jorge Luis Borges (indirecto) Tutte le opere Vol. 1 por Jorge Luis Borges (indirecto) Die unendliche Bibliothek: Erzählungen (Fischer Taschenbibliothek) por Jorge Luis Borges (indirecto) Cuentos completos por Jorge Luis Borges (indirecto) Fiktioner og andre fiktioner por Jorge Luis Borges (indirecto) The Weird: A Compendium of Strange and Dark Stories por Ann VanderMeer (indirecto) Borges esencial por Jorge Luis Borges (indirecto) Finzioni - L'Aleph por Jorge Luis Borges (indirecto) Werken in vier delen por Jorge Luis Borges (indirecto) Tiene la adaptaciónTiene como guía de estudio a
No se han encontrado descripciones de biblioteca. |
Debates activosNingunoCubiertas popularesNinguno
Google Books — Cargando... GénerosClasificación de la Biblioteca del CongresoValoraciónPromedio:
¿Eres tú?Conviértete en un Autor de LibraryThing. |
O primeiro conto do livro, "O Imortal", é o conto central e de maior dimensão da coletânea, e merecia ter-lhe dado o nome. Começa "a la" Borges: uma história dentro de um livro que pertence a outra história, e ainda por cima remetendo para países exóticos e tempos remotos ("Em Londres, nos princípios do mês de Junho de 1929, o antiquário Joseph Cartaphilus, de Esmirna, ofereceu à princesa de Lucinge os seis volumes em quarto menor (1715-1720) da Ilíada de Pope"). Esta técnica de Borges parece que acrescenta veracidade ao é dito e desperta o nosso sentido de "bisbilhotice" levando-nos a acreditar mais no que está a ser dito e a querer ler mais... "very clever", não é?
Depois há Marco Flamínio Rufo, que não resiste a partir em busca do mito imortalidade. Quando, depois de atravessar montanhas e desertos, suportar perigos e atentados, chega quase morto à sombra da muralha da cidade, descobre que não há portas, apenas uma caverna ao fundo da qual há um poço, ao fundo do qual existe uma câmara circular com 9 portas, 8 das quais dão entrada para um labirinto que só tem saída para a mesma câmara circular e a 9ª que leva a outra câmara circular idêntica à primeira com mais 9 portas e 8 labirintos... uau! a imortalidade é verdadeiramente difícil de alcançar...
Depois há o deserto à volta da cidade em que os anos se repetem, monótonos, sedentos e iguais, mas em que um dia acontece o inesperado... uma forte chuvada abate-se sobre os trogloditas que ali vivem. Argos, o troglodita amigo de Rufo, de olhos postos no céu, chorava. Rufos grita-lhe, Argos, Argos! E Argos abre a boca pela primeira vez para responder: "Argos, cão de Ulisses". Perguntando-lhe que mais sabe sobre a Odisseia, Rufo obtém a resposta: pouquíssimo... já devem ter passados mais de mil e cem anos que a escrevi...
"Ser imortal é de mau gosto; à exceção do Homem, todas as criaturas o são, pois ignoram a morte; o divino, o terrível, o incompreensível, é saber-se imortal (...) "postulado um prazo infinito, com infinitas circunstâncias e alterações, o impossível é nem sequer compor, pelo menos uma vez, a Odisseia".
Os outros contos são todos mais pequenos e menos elaborados, embora haja alguns muito interessantes (por exemplo, "Deutsches Requiem", "A busca de Averróis", "O Zahir", "A escrita do Deus") e diversas outras pérolas borgianas, nomadamente o Aleph (que dá título a um conto e à coletâna) que é "um dos pontos do espaço que contem todos os pontos", "o lugar do globo onde estão, sem se confundirem, todos os lugares, vistos de todos os ângulos" e "multum in parvo"!
( )